REVOLUÇÃO FRANCESA

 

Muitos o chamam de “o longo século XIX”. Durante mais de cem anos, vários acontecimentos políticos, econômicos e sociais, na sociedade ocidental, foram influenciados pelo evento que lhes deu início: a Revolução Francesa de 1789. O século XIX viu a consolidação da burguesia, da industrialização e de um de seus principais efeitos: a expansão imperialista e o conflito entre as nações, que desembocaria na I Guerra Mundial. 

Considerando o processo histórico de formação e de consolidação do mundo contemporâneo,  ao se insurgir contra o Antigo Regime, a Revolução Francesa simbolizou o nascimento da contemporaneidade.

A Revolução Industrial consolidou o capitalismo como sistema econômico dominante no mundo contemporâneo.  Com a expansão capitalista industrial, o trabalho assalariado suplantou as demais relações sociais de produção.

No Brasil do século XIX, o café transformou-se no sustentáculo da economia.  O Império brasileiro foi exceção em meio a uma América republicana.  O socialismo marxista surgiu em meio à afirmação do capitalismo no século XIX.

A “reação termidoriana” assinalou o momento de retomada da alta burguesia de suas posições e a execução de seu projeto de consolidação política, social e financeira, que culminou no período napoleônico.

A Revolução Francesa é considerada por muitos historiadores como o modelo mais característico de revolução burguesa, criando paradigmas e valores que seriam difundidos, pelo menos, por todo o Ocidente. Entretanto, a partir de 1830, o movimento em direção às revoluções burguesas sofreu uma inflexão e mudou de rumo. As mudanças que caracterizam as transformações que deram origem ao que o historiador Eric Hobsbawm denomina “movimentos nacionalistas conscientes” podem ser descritos nos seguintes termos o movimento geral favorável às revoluções burguesas fragmentou-se na direção de interesses nacionais particulares; cada um dos movimentos ressaltava sua preocupação primordial com a própria nação, que levaria os povos do mundo à liberdade.

Nó século XV se formava um novo cenário sócio político econômico na Europa. No início, a fome, a peste, os conflitos externos e internos e, por fim, o questionamento dos poderes dos senhores feudais. Estas situações determinaram algumas modificações sociais políticas e econômicas, dentre elas o fortalecimento da realeza que desenvolvia o ideal do Estado Nacional, apoiado pela nova classe social – a burguesia – que agora gera mais riquezas que os Senhores Feudais;


Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo. História para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2006, p. 245 (com adaptações)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FRASE - TIPOS DE FRASE

A voz do próximo (Lygia Fagundes Telles)