SEMANA DE ARTE MODERNA, 1922

 A Semana de Arte Moderna foi um marco na história cultural brasileira. Foi um momento de transgressão da ordem vigente, mas, ao mesmo tempo, criou uma atmosfera de possíveis transformações que agitariam o Brasil por um longo período e que hoje passaram a ser importantes referências históricas. No que se refere à Semana de Arte Moderna, a Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas europeias. Essa nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista que sofria influência das formas estéticas mais conservadoras.

A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas europeias. Essa nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista que sofria influência das formas estéticas mais conservadoras.

A arte popular é um instrumento que permite visualizar culturalmente a organização de um país e por consequência do Brasil. 

 A percepção de que a arte popular abrange os grandes temas da vida social – religião, costumes, aspectos do imaginário, da vida psíquica e festiva – tem permitido, inclusive, sua afirmação como uma arte representativa do pensamento e da filosofia de vida de uma parcela significativa do povo brasileiro.

Embora não apresentassem um projeto estético comum, os modernistas concordavam que era preciso renovar o fazer da arte, atribuindo-lhe características essencialmente brasileiras, devendo, por isso, romper com a tradição clássica, de matriz essencialmente europeia, já que ditavam regras na literatura, música, arquitetura, artes plásticas etc.

Tarsila de Amaral é considerada a maior expressão feminina nacional da pintura. Uma de suas pinturas mais importantes se encontra hoje no acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. É célebre por uma conjunção irrepetível de fatores que comportam desde o elogio da obra pelo mestre da pintora, André Lothe (1885-1962), quanto até a aclamação modernista do que seria considerada a primeira encarnação efetiva da brasilidade em uma pintura, a Semana de Arte Moderna de 1922 representou um movimento estético de vanguarda disposto a acabar de vez com o domínio do Parnasianismo e as demais tendências estéticas chamadas de “passadistas”. A nova concepção estética pregava a ruptura com o passado, a busca de uma identidade própria e a valorização de raízes nacionais, eliminando o passadismo da vida intelectual brasileira.

A Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, foi marcada pela apresentação de exposições, peças teatrais, leitura de poemas, danças e músicas, de modo geral, os artistas foram recebidos com vaias, risos e xingamentos e foram hostilizados pelo público e pela crítica.

(AMARAL, 1975: pp. 97-98).