A DEMOCRACIA BRASILEIRA

 

A democracia brasileira completou mais de duas décadas. Significativo o fato de este período ter sido acompanhado por crises econômicas, hiperinflação, incremento no endividamento externo, descontrole sobre a violência social, escândalos políticos e impeachment presidencial. Em 1985, um governo civil — baseado na coalizão entre moderados da oposição e dissidentes do regime — interrompeu 21 anos de autoritarismo militar. Três anos mais tarde, a Assembléia Nacional Constituinte aprovou nova Constituição, marcada pela extensão de direitos civis e sociais e pelo pluralismo político. 


O texto parece concordar com Ulysses Guimarães quando este denominou a Carta de 1988 de Constituição Cidadã.


Fernando Collor foi o presidente da República afastado do cargo em meio a processo de impeachment.  Durante o período democrático entre 1946 e 1964, um presidente da República suicidou-se (Vargas) e outro renunciou ao cargo (Jânio Quadros).

Desenvolvimentismo, Plano de Metas e construção de Brasília são aspectos marcantes da Era JK.

 Vice de Collor, Itamar Franco completou o mandato do titular afastado e lançou o Plano Real.

Em meio aos escândalos políticos das últimas décadas, as comissões parlamentares de inquérito (CPIs) ganharam significativa notoriedade.

Diferentemente do passado, no Brasil de hoje a educação se massificou, mas persistem graves problemas quanto à qualidade do sistema educacional.



André Marenco dos Santos. No futuro do pretérito: as profecias não cumpridas para a democracia brasileira. In Fernando Schüler e Gunter Axt (orgs.). Brasil contemporâneo: crônicas de um país incógnito. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2006, p. 29 (com adaptações)

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