ERA VARGAS
Getúlio Vargas foi um presidente que governou o Brasil de 1930 a 1945. Neste período ele foi de criação de leis trabalhistas, liberação do voto feminino à ditadura. Então se pode dividir a Era Vargas em três períodos em uma sequência cronológica: Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo.
Na História do Brasil República, um dos períodos mais decisivos ficou conhecido sob o nome de Era Vargas. Sabe-se que Vargas foi o político que, por mais tempo, exerceu o cargo de chefe do poder executivo da República brasileira. Inicialmente, por 15 anos (de 1930 a 1945), e, depois, por mais 4 anos (de 1950 a 1954). A “Era Vargas” compreende a primeira fase apontada. A Era Vargas teve início com a Revolução de 1930 dando fim a uma grande república conhecida como República dos Oligarcas.
Medidas do governo Vargas entre 1937 e 1945
Criação da representação classista na Câmara dos Deputados, como forma de sustentar a política populista. Implantação de uma política centralizadora que gradualmente assumia um sentido mais explicitamente nacionalista e industrializante. Racionalização da máquina administrativa através da criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), instrumento na prática, do fortalecimento do poder central. Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), cujas funções abrangiam tanto a propaganda do regime quanto a censura sobre o noticiário da imprensa.
Com o suicídio de Getúlio Vargas, assumiu a presidência Café Filho.
No final do Estado Novo houve um movimento chamado queremismo, denominado dessa forma porque seus partidários clamavam: - Queremos Getúlio
Em dezembro de 1968, foi promulgado o Ato Institucional nº 05 ou simplesmente (AI-5). O mesmo foi o quinto de uma série emitidos pela ditadura militar brasileira nos anos seguintes ao Golpe Militar de 1964. Cassou mandatos de deputados, senadores, prefeitos e governadores. Decretou o estado de sítio; suspendeu o habeas corpus para crimes políticos. Cassou direitos políticos, dos opositores do regime. Proibiu a realização de qualquer tipo de reunião.
Ao longo do primeiro período Vargas (1930- 1945), ocorreu um importante processo de crescimento das massas urbanas brasileiras. As modificações do mundo do trabalho e da educação possibilitaram uma aliança política e moral entre o governante e a classe trabalhadora e estudantil que foi reforçada pela criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), responsável pela divulgação das políticas do governo além da censura nos meios de comunicação.
As primeiras ações em defesa do patrimônio nacional (ocorridas durante o Governo Vargas) incluíram a seleção de edifícios do período colonial – em estilo barroco – e palácios governamentais, em sua maioria prédios neoclássicos e ecléticos, a preservação do patrimônio arquitetônico brasileiro foi um dos principais objetos de preocupação do governo Vargas.
No dia 24 de agosto de 1954, horas depois do suicídio de Vargas, a capital da República foi palco de intensas agitações que tomaram conta das ruas próximas ao Palácio do Catete, descambando para a violência contra os segmentos antigetulistas. A ameaça pairava contra a sede dos jornais Tribuna da Imprensa e O Globo e da embaixada americana. Durante o segundo governo Vargas, ocorreu uma forte oposição interna e externa a sua política nacionalista, através da, UDN – Estados Unidos.
Pedro Paulo Funari e Sandra C. A. Pelegrini. Patrimônio histórico e cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 46 (com adaptações).
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