processo de colonização e de independência do Brasil
Para efetivar a exploração e o domínio de suas colônias, os Estados europeus consolidaram, entre os séculos XVI e XVIII, um conjunto de medidas e práticas que ajustaram as relações entre colônia e metrópole, o denominado sistema colonial. Constituiu-se primeiramente o pacto colonial, assentado no monopólio (exclusivo colonial).
Na colônia, a produção era em larga escala e especializada, em grandes propriedades e optandose pela escravidão africana. Nessas unidades de produção, organizava-se de maneira complementar a cultura de gêneros para o consumo interno.
No caso brasileiro, essa estrutura produtiva adentrou o século XIX, não sendo superada com a independência em 1822.
De maneira geral, as colônias americanas subordinavam sua produção às demandas do mercado externo.
No Brasil, a cana-de-açúcar foi essencial para a fixação do modelo que prevaleceu na organização da colônia.
Latifúndio, monocultura e escravidão formaram a base sobre a qual se assentou a colonização do Brasil.
Casa grande e senzala simbolizam a desigualdade e os contrastes que marcaram os mecanismos de exploração colonial vigentes no Brasil.
No século XVIII, a mineração estimulou a ocupação do interior da colônia e iniciou a transferência do eixo econômico colonial do Nordeste para o Centro-Sul.
Roberto Catelli Junior. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2007, p. 161 (com adaptações)
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