considerando fatos e circunstâncias próprios da história contemporânea
A ordem européia do Congresso de Viena entrou em crise já com a unificação alemã de 1871, mas desmoronou, definitivamente, no processo turbulento das duas guerras mundiais do século XX. A tentativa nazista de realizar o “império universal” marcou o colapso final do equilíbrio pluripolar europeu, que seria substituído, depois da Segunda Guerra Mundial, pelo sistema bipolar da Guerra Fria.
Esta funcionou como moldura para o processo de descolonização afro-asiática.
O Congresso de Viena correspondeu à montagem do novo mapa político europeu após a derrota de Napoleão Bonaparte e do expansionismo francês.
A Guerra Fria marcou a bipolaridade mundial americano soviética.
As independências das antigas colônias africanas e asiáticas vinculam-se, em larga medida, às condições históricas do pós-Segunda Guerra Mundial.
O surgimento da Organização das Nações Unidas (ONU), logo após o fim da Segunda Guerra, apontou, pelo menos em tese, para o esforço de cooperação internacional que pudesse assegurar a paz entre os povos.
A OTAN e o Pacto de Varsóvia expressam, sob o ponto de vista militar, o clima de confronto da Guerra Fria.
O Oriente Médio é marcado por um quadro de permanente tensão que se arrasta no tempo, independentemente do fim da Guerra Fria
Na história do tempo presente, o tema do meio ambiente ganha visibilidade e importância na agenda política mundial.
Demétrio Magnoli. O mundo contemporâneo. São Paulo: Atual, 2004, p. 77 e 118 (com adaptações)
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